Aprendi a amar andando de bicicleta


Estou triste. Triste com as pessoas e triste com a vida. Chateada com essa premissa (esquisita) de que não podemos ter tudo o que queremos. É sorte no jogo ou azar no amor. Sucesso na vida profissional ou na pessoal. Conforto e comodidade ou liberdade. Bem me quer ou mal me quer. Cara ou coroa. Mas eu sou dessas que acredita que é nas dificuldades que a gente mais cresce. É suando que mais se aperfeiçoa. É durante essas escolhas que aprendemos o valor de cada coisa. É chorando que ficamos mais forte e é sendo enganado que nos tornamos mais espertos. É com as decepções que aprendemos a sacudir a poeira, obrigados pela vida a seguir em frente. Decidi tentar. Tentar e lutar! Decidi fazer valer a pena e parar de esperar uma galinha dos outros. E se nada der certo, ou se nada valer a pena, pelo menos valeu a tentativa e valeu a experiência. Ainda estou triste, mas acabei de me lembrar que eu só aprendi a andar de bicicleta depois de cair várias vezes e de ralar a canela.

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